<![CDATA[Carenet Longevity]]>https://www.carenet.com.br/blogRSS for NodeFri, 03 May 2024 09:27:20 GMT<![CDATA[Enfrentando Desafios de Saúde - aumento do piso salarial e o número de leitos de uti por enfermeiro]]>https://www.carenet.com.br/post/enfrentando-desafios-de-sa%C3%BAde-aumento-do-piso-salarial-e-o-n%C3%BAmero-de-leitos-de-uti-por-enfermeiro66295dd9d1a1c1811092747cTue, 22 Aug 2023 20:15:48 GMTNathalia PaganinO recente aumento do piso salarial dos profissionais de enfermagem no Brasil tem gerado discussões acerca de seus efeitos, sobretudo no âmbito das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). O cenário da saúde nacional, embora desafiador, demanda uma abordagem sensível e equilibrada para garantir a qualidade do atendimento aos pacientes. Em meio a essas mudanças, estratégias como o aumento do número de leitos por enfermeiro têm se destacado como soluções emergenciais para otimizar recursos e promover economia, embora isso impacte negativamente na segurança do paciente e na qualidade do trabalho dos times assistenciais, aumentando inclusive o risco de burnout.


Entenda os impactos indiretos do aumento do piso salarial de enfermagem nas UTIs brasileiras e o papel da automação na otimização de recursos.

Reconhecendo a Importância da Enfermagem e a Necessidade de Recursos

É incontestável a relevância dos profissionais de enfermagem no sistema de saúde. O aumento do piso salarial é uma vitória importante para valorizar esses trabalhadores, que atuam na linha de frente, cuidando dos pacientes com dedicação e comprometimento. Contudo, é crucial considerar o equilíbrio financeiro das instituições de saúde, já que o investimento em pessoal qualificado demanda recursos substanciais que devem ser alocados de forma estratégica. Uma das formas de fazer isso sem comprometer a qualidade no atendimento, é otimizando processos e reduzindo custos de forma indireta, sem movimentar diretamente o corpo profissional.


Impactos na Distribuição de Responsabilidades

Uma das adaptações observadas nas UTIs brasileiras após o aumento do piso salarial foi a reestruturação na distribuição de responsabilidades. A relação entre o número de leitos e enfermeiros foi ajustada para um enfermeiro cuidando de 10 leitos. Essa alteração, embora necessária para otimizar os gastos, levanta questões sobre a qualidade do atendimento e a capacidade de dar atenção individualizada a cada paciente. Se considerarmos todas as responsabilidades destinadas aos enfermeiros e técnicos de enfermagem hoje, e o estado crítico de pacientes em UTI, parece arriscado dedicar uma única pessoa para 10 leitos, considerando que sob o olhar desta pessoa haverá ainda, em média, 5 técnicos de enfermagem, e que deverão garantir que estejam sendo aplicadas as normas de segurança e qualidade.


Otimização de Recursos como Solução

Diante desse desafio, a busca por soluções que promovam a otimização de recursos é essencial para manter o padrão de qualidade nos cuidados prestados. A automação e a digitalização das UTIs surgem como alternativas viáveis para reduzir custos indiretos, garantindo ao mesmo tempo a excelência no atendimento. A incorporação de tecnologias pode aliviar a carga de trabalho dos enfermeiros ao simplificar processos administrativos, permitindo que eles concentrem sua atenção no cuidado direto aos pacientes. Um exemplo disso é a automação do beira-leito, que reduz a carga de trabalho sobre o time assistencial, otimizando o trabalho, e reduzindo de forma indireta o custo com EPIs, pois são necessárias menos visitas diárias aos leitos, já que elas se concentram em visitas para cuidados assistenciais. Outra ferramenta digital que tem o potencial de otimizar processos e reduzir custo, é a central integrada, que possibilita o monitoramento remoto de todos os equipamentos conectados aos pacientes, melhorando assim decisões clínicas e gerenciamento de recursos, como medicamentos.


Existem hoje diversas empresas capacitadas e especializadas em desenvolver soluções para otimizar processos e aumentar a eficiência de áreas críticas como a UTI, como a Carenet, que realiza a integração de todos os equipamentos e sistemas hospitalares, permitindo um acompanhamento panorâmico remoto de todos os pacientes críticos, além de oferecer a integração automática de dados de telemetria ao prontuário eletrônico.



Automação: Promovendo Eficiência e Cuidado Personalizado

A automação não apenas alivia a carga de trabalho, mas também contribui para um ambiente mais seguro e eficiente. Sistemas de monitoramento automatizados podem rastrear constantemente os sinais vitais dos pacientes, alertando a equipe médica sobre qualquer alteração relevante, além disso são capazes de armazenar os dados e compará-los, possibilitando decisões e intervenções mais assertivas e uma resposta mais rápida, potencialmente evitando complicações mais graves. A digitalização dos registros de pacientes também simplifica a documentação e facilita a comunicação entre os membros da equipe. Outro grande benefício da automação é a possibilidade de visualizar de forma facilitada, dados que antes eram visíveis por um curto período de tempo, no equipamento, como informações sobre o ventilador mecânico, e interações medicamentosas com o estado de saúde do paciente, esses dados permitem por exemplo, um protocolo de desmame mais qualificado.


Equilíbrio entre Tecnologia e Toque Humano

Embora a automação seja uma ferramenta poderosa, é importante ressaltar que ela não deve substituir o toque humano e a atenção individualizada que os enfermeiros proporcionam. A tecnologia é um complemento, não um substituto, para a expertise e a sensibilidade humana no cuidado com o paciente. Portanto, a combinação harmoniosa entre tecnologia e interação pessoal é essencial para garantir um ambiente de UTI eficaz e compassivo.



Conclusão: Avançando com Sensibilidade e Eficiência

O aumento do piso salarial de enfermagem, apesar de suas implicações financeiras, deve ser equilibrado com estratégias que otimizem os recursos disponíveis. A reestruturação da distribuição de leitos por enfermeiro é uma abordagem que visa a economia, mas também exige que se adotem medidas para garantir a qualidade e a segurança do atendimento. A automação e a digitalização se apresentam como aliadas nesse processo, proporcionando um ambiente de cuidado mais eficaz e permitindo que os profissionais de enfermagem concentrem-se no que realmente importa: oferecer cuidados de excelência aos pacientes. Nesse contexto, o equilíbrio entre avanços tecnológicos e a abordagem humanizada é a chave para promover um sistema de saúde resiliente e centrado no paciente.



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<![CDATA[Digitalização da UTI: Descubra em Qual etapa Você Está]]>https://www.carenet.com.br/post/digitalizacao-da-uti-descubra-em-qual-etapa-voce-esta66295dd9d1a1c1811092747dTue, 08 Aug 2023 19:34:22 GMTNathalia PaganinA digitalização tem revolucionado diversos setores da sociedade, e a área da saúde, apesar de apresentar um atraso de quase 10 anos, não é mais exceção. Nos últimos anos, a digitalização tem se mostrado uma poderosa aliada na otimização dos processos clínicos, melhoria no atendimento ao paciente e no aprimoramento dos cuidados médicos, especialmente no ambiente de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A transformação digital das UTIs está ocorrendo em etapas distintas, e é fundamental entender em qual estágio seu hospital ou instituição se encontra nesse processo, para assim definir um plano de ação efetivo e com baixa fricção.


Conheça abaixo as etapas de digitalização adequadas às UTIs brasileiras:

  • Etapa 1: Integração de Equipamentos

    A etapa inicial na jornada de digitalização da UTI engloba a integração dos equipamentos médicos cruciais para o monitoramento contínuo e a manutenção do estado de saúde do paciente. Entre esses equipamentos, estão os monitores multiparamétricos, os ventiladores mecânicos e as bombas infusoras. Esta fase abraça a interconexão desses dispositivos vitais, que são essenciais para o monitoramento, diagnóstico e tratamento dos pacientes. No atual cenário, é encorajador observar que existem empresas que oferecem soluções de interconexão mesmo para dispositivos de diferentes marcas e versões, como é o caso da Carenet Longevity.

    A interoperabilidade desses equipamentos desencadeia a troca de informações de maneira ágil e eficaz, resultando em uma visão completa e precisa do estado de saúde do paciente. Com dados confiáveis e coerentes, é possível transmiti-los para os sistemas hospitalares em tempo real, alimentando análises comparativas e facilitando uma avaliação abrangente da condição do paciente. Esse fluxo contínuo de informações também oferece a oportunidade de detecção precoce de qualquer mudança significativa, o que é crucial em uma UTI, onde o tempo é um fator crítico.

  • Etapa 2: CONEXÃO DE SISTEMAS

    Após a bem-sucedida integração dos equipamentos, a próxima etapa na jornada de digitalização da UTI engloba a integração dos sistemas de informação. Este estágio abrangente abarca desde a implementação de prontuários eletrônicos do paciente (PEP) até a introdução de sistemas de registro de enfermagem e de monitoramento dos sinais vitais. Notavelmente, esses sistemas podem ser enriquecidos com o benefício da automação, devido à eficaz integração dos equipamentos, realizada na etapa inicial.

    Felizmente, hoje podemos contar com soluções de conectividade de alcance universal, capazes de harmonizar e interpretar informações de qualquer sistema, independentemente de sua linguagem. A harmonização desses sistemas propicia aos médicos e enfermeiros o acesso imediato a informações vitais, de maneira ágil e eficiente. Essa prontidão informacional não apenas agiliza diagnósticos e a tomada de decisões, mas também viabiliza o armazenamento de dados anonimizados, beneficiando pesquisas e a elaboração de protocolos de saúde mais inteligentes e eficazes.

  • Etapa 3: Monitoramento Remoto

    Uma vez estabelecida a base de integração de equipamentos e sistemas, muitas instituições avançam para a fase de monitoramento remoto. Nesse estágio, ocorre a utilização de dispositivos médicos conectados à internet, permitindo o acompanhamento contínuo dos pacientes, mesmo à distância, através de plataformas de visualização intuitivas capazes de consolidar informações de diversos dispositivos médicos.

    Os dados coletados pelos dispositivos são transmitidos para uma plataforma central, onde equipes médicas podem monitorar em tempo real. Essa abordagem proporciona uma resposta mais ágil às mudanças no estado de saúde do paciente, reduzindo significativamente o risco de complicações. Além disso, o monitoramento remoto desonera os enfermeiros da tarefa de coletar e registrar manualmente dados de telemetria e outros, permitindo que se concentrem no cuidado assistencial. Esse avanço também habilita o acesso ao suporte de especialistas à distância, revolucionando a prestação de cuidados, especialmente em regiões remotas onde a disponibilidade de especialistas é limitada.

    Adicionalmente, o modelo de monitoramento remoto também pode trazer benefícios no que diz respeito à redução da taxa de infecções cruzadas. Isso ocorre porque a necessidade de entradas frequentes no leito de todos os pacientes constantemente é reduzida, evitando o contato frequente e reduzindo o risco de disseminação de patógenos.

  • Etapa 4: Análise de Dados e Inteligência Artificial

    A quarta etapa na digitalização da UTI é a utilização de análise de dados e inteligência artificial (IA) para interpretar os dados coletados e identificar padrões. Algoritmos de IA podem ajudar a prever complicações, sugerir tratamentos personalizados e até mesmo auxiliar na identificação precoce de infecções ou deterioração do paciente. A análise de dados também contribui para o aprimoramento contínuo dos protocolos de tratamento, com base em evidências mais sólidas.

  • Etapa 5: Tomada de Decisão Assistida

    À medida que a digitalização avança, a tomada de decisão assistida por computador torna-se uma realidade. Nessa etapa, os médicos recebem recomendações baseadas em dados coletados, análises de IA e melhores práticas clínicas. Essas recomendações não substituem a expertise médica, mas servem como um apoio valioso na escolha das melhores abordagens de tratamento, apoiando um modelo de tratamento mais personalizado e individualizado.

  • Etapa 6: Predição e Prevenção

    A última etapa da digitalização da UTI é a predição e prevenção proativas. Com a análise contínua de dados e o refinamento dos algoritmos de IA, é possível antecipar riscos e complicações com uma maior precisão. Isso permite que intervenções preventivas sejam implementadas antes mesmo que os sintomas se manifestem, melhorando significativamente os resultados dos pacientes e reduzindo os custos de tratamento a longo prazo.


Quanto tempo devo dedicar ao processo de digitalização da minha uti?

Cada fase do processo de digitalização é composta por quatro estágios essenciais: Mapeamento, Preparação, Implantação e Adaptação. Cada um desses estágios desempenha um papel crucial no processo de transformação digital da UTI.

No estágio de Mapeamento, a equipe técnica assume a responsabilidade de identificar as áreas que serão beneficiadas pela solução, os profissionais envolvidos e a infraestrutura técnica disponível no hospital para a implementação da digitalização. Durante esse estágio, que geralmente se estende por um período de duas semanas a um mês, a equipe trabalha para compreender a dinâmica da instituição e assegurar que a solução se alinhe às necessidades específicas do hospital.

Na sequência, a etapa de Preparação entra em cena. Caso seja identificada alguma lacuna na infraestrutura hospitalar ou na tecnologia disponível, uma equipe de especialistas orienta o hospital para que se adeque à solução proposta. Nos dias de hoje, muitas soluções são altamente personalizáveis e adaptáveis, permitindo que uma variedade de hospitais adote a implantação de forma mais simplificada, sem passar por um processo longo de preparação. Nesse estágio, o tempo necessário pode variar, sendo que alguns hospitais podem pular essa etapa completamente, enquanto outros podem precisar realizar ajustes significativos em suas estruturas e processos. Portanto, a escolha de uma solução adaptável à realidade da instituição é crucial.

A etapa de Implantação é aquela que concentra todos os esforços na implementação da solução de maneira ágil e eficaz. No entanto, é crucial que a equipe técnica do hospital esteja profundamente envolvida para garantir o sucesso dessa fase. O período necessário para a Implantação pode variar de 30 dias para soluções mais simples até 6 meses para soluções mais complexas. De maneira geral, a média de duração costuma ser em torno de 90 dias.

O estágio final é o da Adaptação, que envolve o treinamento de toda a equipe envolvida. Optar por empresas que ofereçam diferentes opções de treinamento é aconselhável, dada a natureza da UTI, onde diversas equipes e turnos estão envolvidos. A fase de adaptação nem sempre é simples, pois implica em ajustar processos e rotinas estabelecidos. Conscientizar a equipe sobre os benefícios proporcionados pela digitalização é o primeiro passo para criar um ambiente aberto à inovação. Além disso, envolver os profissionais desde o início e ouvir suas necessidades, desafios e expectativas pode revelar insights valiosos sobre os obstáculos enfrentados na UTI. Isso pode resultar em melhorias inesperadas e abordagens inovadoras para superar os desafios.


A busca por uma saúde mais conectada

Em resumo, a digitalização da UTI é um processo contínuo e progressivo, com o potencial de trazer benefícios notáveis tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde. Identificar a etapa em que sua instituição se encontra é crucial para planejar os próximos passos nessa jornada. Independentemente do estágio, é fundamental lembrar que a tecnologia digital é uma ferramenta poderosa, enquanto o cuidado humano e o conhecimento clínico permanecem como pilares essenciais da medicina. A Carenet Longevity, com sua expertise e soluções abrangentes, é uma parceira valiosa nesse processo contínuo de busca por uma assistência de saúde mais eficiente e avançada, pois suas soluções abrangem grande parte das etapas de digitalização de forma integral e personalizada.





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<![CDATA[Tansformação Digital Hospitalar]]>https://www.carenet.com.br/post/transformacao-digital-hospitalar66295dd9d1a1c1811092747bWed, 20 Jul 2022 21:24:20 GMTNathalia PaganinComo preparar seu hospital para a transformação digital na saúde, 5 passos para um hospital integrado, automatizado e preparado para a saúde do futuro.



Ah a tecnologia, um mar de inovação pronto para ser explorado, mas são tantas as possibilidades que fica fácil se perder. As dicas abaixo não são regras, mas sim, uma bússola para você iniciar o processo de transformação digital no seu hospital.


Dica n.º 1 - conectividade é a melhor infraestrutura


O primeiro passo para entrar no mundo digital, é estar conectado à internet, parece óbvio e muito simples, mas é preciso tomar alguns cuidados, por se tratar de um ambiente de risco é ideal ter uma conexão segura ou Rede Privada Virtual - VPN, que criptografa e mantém a a rede e todos os dados ligados à ela em segurança.


Também é crucial que a rede de internet alcance todos os ambientes do hospital, uma boa equipe de TI pode ajudar, mas tenha em mente que a estrutura do hospital é fator determinante na distribuição desta rede, prédios muito antigos podem precisar de roteadores Wi-Fi, enquanto prédios mais novos podem optar por cabos nas principais áreas.


Dica n.º 2 - mapeando processos


Encontre os pontos de atenção do seu hospital, verifique áreas com processos demorados que poderiam ser automatizados, ciclos viciosos, e procedimentos de alto risco que exigem máxima atenção. Um bom exemplo é a coleta de dados à beira leito, um processo demorado, repetitivo e numa área que exige máxima atenção, e que pode facilmente ser substituída pela plataforma Orchestra que automatiza em 100% este registro, além de enviar os dados diretamente para o prontuário eletrônico.


Liste todos os pontos que encontrar por ordem de prioridade, leve em conta fatores como economia, eficiência e segurança do paciente, em contrapartida é importante verificar as etapas necessárias para corrigir o problema encontrado ou otimizar o processo identificado, como por exemplo, a instalação de uma rede de internet mais segura, aquisição de computadores, entre outros.


Dica n.º 3 - moderno não quer dizer novo


Ao pensar em transformação digital a primeira coisa que pensamos é "quanto isso vai custar?", mas fique tranquilo, o mais moderno nem sempre é o mais novo, são raras vezes em que será necessário trocar os equipamentos ou a rede de internet para se adaptar à digitalização, antes de se desesperar ou optar por substituir tudo o que já usa no seu hospital e que o seu corpo clínico está habituado, leve em conta os fatores a seguir:

  • Pode se conectar à internet, seja via cabo ou wireless?

  • Funciona plenamente, sem apresentar falhas no sistema ou no equipamento?

  • É escalável, ou seja, posso fazer um upgrade sempre que necessário?

Se sua resposta para as perguntas acima foi sim, significa que os sistemas e equipamentos que utiliza atendem os principais fatores para a digitalização, mas se você respondeu não para alguma das perguntas dê uma olhada na dica nº4 antes de tomar uma decisão definitiva.


Dica n.º 4 - peça ajuda aos universitários


Já sabemos por onde começar, já sabemos o que precisamos fazer, e o que não devemos fazer, mas e agora, como fazer?


Startups e Health Techs trabalham dia após dia para criar novas soluções e tecnologias para a saúde, mas existem centenas delas e é importante ter um norte, evitando assim gastos desalinhados com os objetivos, então pegue o mapa que montou com a dica nº 2 e é hora de pesquisar, encontre empresas que ofereçam as soluções para os problemas e necessidades que listou, a boa notícia é que muitas delas trabalham de maneira integrada, assim ao contratar uma solução, provavelmente você receberá instruções claras sobre os próximos passos e quem pode te ajudar com eles.


Se seu hospital conta com uma equipe de TI reduzida, ou se você não tem afinidade com tecnologia o ideal é procurar uma consultoria, isto com certeza vai reduzir o tempo e direcionar as decisões de maneira certeira, mas nem sempre é a opção mais econômica, vale a pena fazer uma boa pesquisa de mercado e contar com uma segunda opinião.


Precisa de ajuda com sua pesquisa? A Carenet fez uma pesquisa de empresas com as soluções mais procuradas pelos hospitais referência em saúde e eficiência, e a lista está na dica bônus.


Dica n.º 5 - hospital integrado, equipe integrada


De nada adianta um hospital com os melhores equipamentos e sistemas se sua equipe não estiver pronta para atuar com essas soluções. Invista em treinamento, incentive a interação com ferramentas tecnológicas e implemente processos virtuosos, sua equipe com certeza vai preferir utilizar ferramentas que automatizam processos a realizar tudo manualmente, mas para quebrar um ciclo vicioso exige tempo e dedicação.


A maioria das Startups e Health Techs oferecem junto aos serviços e produtos, um treinamento, vale a pena dispor de um curto tempo do seu time para garantir que tudo seja utilizado da melhor maneira possível.


Questione sobre plataformas de aprendizagem, manuais, canais de atendimento e familiarize sua equipe com os meios apresentados para que tirem suas dúvidas.



dica bônus


Como prometido, abaixo há uma lista das soluções mais buscadas por hospitais referência em saúde e eficiência e empresas que oferecem serviços e produtos correspondentes.


Soluções e Health Techs envolvidas diretamente com a transformação digital na saúde:


  • Integração dos Equipamentos com o Prontuário

    A plataforma Orchestra da Carenet integra todos os equipamentos da UTI e Centro Cirurgico diretamente com o prontuário eletrônico do paciente, enviando dados em tempo real sem necessidade da anotação à beira leito.

  • Ficha Anestésica Digital

    Com sistema de anestesia digital, mapa cirúrgico e prontuário anestésico a Anestech oferece uma solução completa para cirurgia segura na palma da mão, e a melhor parte, é totalmente integrável com a plataforma Orchestra, garantindo coleta de dados em tempo real.

  • Central de Controle das Áreas Críticas

    Centralize todos os dados dos pacientes nas áreas críticas do hospital em uma única plataforma. Com dashboards interativos, alarmes inteligentes e visuais, integração com o prontuário, histórico completo do paciente, e integração com todos os equipamentos hospitalares, a plataforma Orchestra oferece uma central de monitoramento remoto para respostas mais rápidas, acessível por meio de qualquer dispositivo e totalmente segura.


Agora que você já sabe por onde começar, faça parte da transformação digital na saúde, participe do Webinar Hospital do Futuro e tire todas as suas dúvidas sobre tecnologia na saúde.



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<![CDATA[Tecnologia Contra Violência Médica]]>https://www.carenet.com.br/post/tecnologia-atuando-contra-a-viol%C3%AAncia-m%C3%A9dica66295dd9d1a1c1811092747aWed, 20 Jul 2022 21:08:45 GMTNathalia PaganinA tecnologia deixou de ser opção para a saúde e se tornou necessidade, atuando principalmente com a maior riqueza da atualidade, dados, que podem e devem ser utilizados para reduzir a negligência e a violência médica.


Na segunda feira de 11 de julho a área da saúde recebe a pior notícia possível, um caso de abuso relacionado à violência médica, num momento tão delicado e importante, o momento do parto, onde se tem responsabilidade sobre mais de uma vida, então surge a reflexão, como evitar casos como este? Além de ética, protocolos e legislação eficaz, é preciso garantir que casos de abuso, crimes em ambiente hospitalar, sejam completamente evitados.


É uma tarefa árdua e praticamente impossível monitorar todos os ambientes e todos os profissionais de um hospital o tempo todo e a todo momento, e para isso, a saúde tem a tecnologia como aliada, garantindo a segurança e o cuidado aplicado a cada paciente. Graças a competência de enfermeiros e técnicos de enfermagem, foi possível identificar o alto nível de sedativo na paciente no caso ocorrido, porém, a saúde já dispõe de ferramentas capazes de antecipar tal ocorrido, com sistemas de monitoramento contínuo como o Orchestra e a Anestech, capazes de identificar, comprovar, registrar e alertar todos os profissionais envolvidos, até mesmo antecipando negligências e crimes, como foi o caso.


O cenário ideal para evitar tal atrocidade poderia contar com soluções tecnológicas de monitoramento e processamento de dados. Ao passo que cada ambiente hospitalar se mantém em isolamento absoluto, corre-se o risco de não haver a devida atenção a informações como o excesso de medicamento a tempo de prevenir a violência e a negligência. Dispositivos de monitoramento contínuo tornam-se ineficazes sem o devido registro e integração com demais ambientes hospitalares, para que todos os profissionais envolvidos possam intervir e tomar decisões com tempo hábil mediante alertas inteligentes. Diante de tamanha evolução tecnológica, a saúde não pode mais contar apenas com registros manuais e acompanhamento intermitente, não apenas em centros cirúrgicos, mas em todo o ambiente hospitalar.


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<![CDATA[Automação da Coleta de Sinais Vitais]]>https://www.carenet.com.br/post/como-automatizar-a-coleta-de-sinais-vitais66295dd9d1a1c18110927479Tue, 19 Jul 2022 21:16:18 GMTNathalia PaganinInterpretar sinais vitais é apenas uma das habilidades dos profissionais de saúde, mas analisar dados não é sinônimo de anotar dados. A tecnologia dispõe atualmente de ferramentas que realizam a automação da coleta de dados de forma automática e em tempo real.



Todo profissional da saúde sabe da importância da coleta de sinais vitais para a segurança do paciente, tanto para registro no prontuário quanto para a decisão clínica, mas este processo demanda tempo, e em áreas críticas como UTIs e Centros - Cirúrgicos cada segundo a mais pode definir a expectativa de vida do paciente.


Já há algum tempo os hospitais vêm utilizando processos que acelerem esta coleta de dados, como o uso de tablets para registro, visitas periódicas aos leitos e prontuários eletrônicos, mas devemos levar em conta a quantidade de dados que deve ser anotado multiplicada pela quantidade de pacientes.


Os dados que são obrigatoriamente registrados (considerando um ambiente de terapia intensiva) são:

  • Pressão arterial sistólica

  • Pressão arterial diastólica

  • Pressão arterial média

  • Frequência cardíaca

  • Frequência respiratória

  • Saturação de oxigênio

  • Temperatura

Pode parecer pouca coisa a se anotar, mas este registro é feito em média, a cada 2 horas, o dia todo, o tempo dedicado a esta atividade pode reduzir exponencialmente a eficiência do hospital, e os profissionais responsáveis precisam ainda se dividir entre tarefas assistenciais e emergências. Então como resolver? Como fazer os dados migrarem magicamente dos equipamentos para o prontuário do paciente?


Graças à tecnologia isto já é possível, utilizando plataformas de integração e automação da coleta de dados, como o Orchestra, que captura os dados diretamente de todos os equipamentos, como monitores multiparamétricos, bombas infusoras e ventiladores mecânicos e envia para o prontuário eletrônico em um período pré-estabelecido pelo hospital, os dados são registrados em tempo real e sem intervenção humana, evitando negligência médica.




Existem ainda softwares das próprias fabricantes de equipamentos que realizam a integração com o prontuário eletrônico, mas neste caso é necessário contratar a plataforma correspondente a cada equipamento utilizado, o que não é um problema quando o hospital dispõe de um parque homogêneo de equipamentos, porém, em áreas com grande número de equipamentos de diversas marcas, o custo de contratar uma plataforma para cada marca pode se tornar inviável.


Agora que você já sabe como fazer a captura automatizada dos dados é preciso preparar o seu hospital para os sistemas disponíveis, comece configurando uma rede de internet segura, pode ser por meio de cabos ou via wi-fi, o importante é que seja estável e esteja disponível em todas as áreas, e então é só solicitar a plataforma e começar a aproveitar a automação.



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