Em um país continental como o Brasil a distância pode ser um desafio significativo para quem busca atendimento médico, especialmente em áreas remotas, de difícil acesso, ou em situações de calamidade. Nestes locais, a presença de profissionais de saúde em grande escala nem sempre é viável, principalmente quanto se trata de especialidades, e é aqui que o monitoramento remoto dedicado à áreas críticas hospitalares emerge como um aliado vital.
O monitoramento remoto de pacientes utiliza tecnologias baseadas em nuvem para acompanhar a saúde dos pacientes à distância. Este método não só permite uma vigilância contínua e em tempo real das condições clínicas, mas também garante uma resposta rápida em casos de emergência, melhorando significativamente a segurança do paciente.
Monitoramento Remoto pode Salvar Vidas
Fornece acesso ampliado a cuidados de saúde. Pacientes em áreas isoladas recebem atenção médica sem a necessidade de deslocamento.
Atua na prevenção e possibilita a intervenção precoce uma vez que, anomalias nos sinais vitais podem ser detectadas rapidamente, permitindo intervenções imediatas.
Aplicação Pratica do Monitoramento Remoto
Para que o monitoramento remoto seja viável, é importante que o hospital ou centro de atendimento em questão conte com uma rede de internet, cabeada ou não, e claro, com equipamentos conectados ao paciente. Felizmente hoje contamos com centrais de monitoramento multiprotocolo, capazes de conectar diversas marcas de equipamentos, sem depender de protocolos modernos ou da troca de equipamentos, o que torna a adesão viável para regiões mais pobres. Diferentemente de centrais de monitoramento locais que transmitem os dados para o próprio hospital, centrais de monitoramento remotas permitem que especialistas em qualquer lugar no mundo visualizem informações em tempo real de um paciente alocado em um hospital específico, até mesmo a partir de um celular ou tablet, democratizando o atendimento médico.
A Tecnologia por Trás do Monitoramento Remoto
O monitoramento remoto é possível graças à interoperabilidade, tecnologia capaz de conectar os dispositivos que monitoram o paciente, à uma rede de dados e sistemas integrados que coletam sinais vitais assim como outras informações cruciais para a segurança do paciente, como a infusão de medicamentos. Esses dados são transmitidos em tempo real para uma central de monitoramento multimarcas, onde equipes especializadas podem analisar as informações e agir prontamente se necessário.
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