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Boas práticas de transcrição de dados clínicos: chegou a hora de mudar os processos?

  • Juliana Cecilia
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

Em áreas críticas hospitalares, onde cada segundo conta, anotar manualmente os sinais vitais ainda faz sentido? 

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Quem vive a rotina de UTIs, centros cirúrgicos e pronto-atendimentos sabe: a prioridade é o cuidado. A resposta rápida. A tomada de decisão certeira. No entanto, o fluxo de dados que sustenta essas decisões muitas vezes é sustentado… por papel e memória. 


É comum encontrar registros feitos à mão, valores transcritos do monitor para o prontuário, preenchimentos atrasados que acontecem no intervalo entre um atendimento e outro. A equipe assiste, reage, salva. Mas o dado, esse que deveria acompanhar o cuidado, nem sempre chega correto, completo, no tempo certo ou no lugar certo. 


E o problema não está apenas na agilidade. Está na fragilidade do processo. 


Dado que depende de tempo, memória ou boa vontade não é confiável 


Imagine um parâmetro que não foi registrado. Um horário que ficou faltando durante o plantão norturno. Uma anotação feita às pressas. Um papel que se perde.


Isso compromete muito mais do que o prontuário: enfraquece a defesa clínica, abre brechas em auditorias e sobrecarrega uma equipe que já opera no limite da exaustão. 


Mesmo em instituições com prontuário eletrônico, o desafio persiste: 


❌ A integração com os dispositivos à beira-leito é limitada ou, simplesmente, inexistente 

❌ Os registros não são feitos em tempo real. 

❌ O preenchimento depende da disponibilidade de alguém. 


Esse modelo, além de insustentável, já não é mais aceitável quando falamos em boas práticas de transcrição de dados. 


A melhor prática? É quando o profissional não precisa escrever nem  digitar 


Quando falamos em maturidade digital hospitalar, a automação da coleta de dados é um divisor de águas. É ela que transforma a rotina, não apenas pela eficiência, mas pela confiança: dados estruturados, capturados na origem, com rastreabilidade e precisão. 


Não se trata apenas de conectar sistemas — mas de garantir interoperabilidade clínica de verdade, com integração automática e segura entre dispositivos, plataformas e prontuários.  Essa é a mudança que permite que: 


✔️ A equipe foque no cuidado;

✔️ O dado seja confiável desde a origem;

 ✔️ E a gestão tome decisões com base em evidências concretas. 


Boas práticas geram bons resultados 


Hospitais que já automatizaram a transcrição de dados vitais colhem ganhos reais: 


📉 Redução de até 99,9% nos erros de transcrição; 

🕒 Liberação de mais de 2.000 horas por ano, em UTIs de apenas 10 leitos; 

📈 Aumento de 61% na satisfação da equipe assistencial; 

🔍 Rastreabilidade plena para auditorias, acreditações e protocolos. 


Mais do que eficiência, esses resultados refletem uma cultura hospitalar em que o dado clínico tem o mesmo nível de excelência do cuidado prestado. 


É hora de parar de exigir esforço onde a tecnologia pode garantir processo 


Automatizar a transcrição de dados não é sobre cortar etapas.  É sobre criar um sistema mais inteligente, mais seguro e mais centrado naquilo que realmente importa: o cuidado com vidas. 


Se hoje ainda há decisões clínicas baseadas em números copiados do monitor, vale refletir: isso é sustentável? Ou pior, isso é seguro? 


Talvez seja hora de virar a chave. Vamos juntos transformar o futuro da saúde! 

 
 
 
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