Confiança não se instala: se constrói
- Juliana Cecilia
- 11 de ago.
- 3 min de leitura
A venda do Tasy e o alerta sobre segurança da informação em tempos de transição

Nas últimas semanas, o setor hospitalar foi tomado por uma notícia: a possível venda do Tasy, um dos sistemas de gestão hospitalar mais utilizados na América Latina.
Porém, até o momento, nem pela Philips, nem a possível compradora confirmaram esse movimento, o que reforça o ponto: a dúvida está no ar, e o cuidado sente isso antes mesmo de qualquer confirmação.
Ambientes críticos, como UTIs, dependem de um ecossistema que funcione com fluidez, clareza e confiança. Quando não há nenhum tipo de nota, cria-se um ruído técnico e psicológico que transforma uma transição com potencial de continuidade em um evento de insegurança assistencial.
Interoperabilidade e Open Health: a base para a continuidade do cuidado
Neste cenário, destacar ferramentas de interoperabilidade e Open Health não é escolha tecnológica é estratégia vital. Por meio de APIs abertas e protocolos padronizados, essas abordagens permitem que:
Dados clínicos sejam compartilhados e cruzados, independentemente da plataforma que os hospeda;
Os sistemas atuem como camadas integradas, não como ilhas isoladas;
A transferência segura de dados seja realizada com o fluxo de cuidado ininterrupto.
Em outras palavras: se a governança de dados for sólida e aderente a padrões abertos, o cuidado continua mesmo que o fornecedor mude.
Segurança da informação vai além da proteção: é sobre continuidade do cuidado
Quando falamos em segurança digital, não basta pensar só em login, senha e backup. O desafio real é garantir que os dados fluam com confiança, mesmo quando o sistema muda.
Para isso, sua instituição precisa de soluções que:
Eliminem a fragmentação de dados: o Orchestra centraliza sinais vitais, ventilação, infusão e outros dados da UTI e centro cirúrgico em uma única tela, tudo conectado ao prontuário eletrônico e acessível de qualquer lugar;
Automatizem a coleta de dados: com o Aaloy Surgery, o prontuário anestésico é preenchido automaticamente direto dos equipamentos, sem retrabalho ou riscos de erro;
Ofereçam integração real com diversos sistemas: nossas soluções são compatíveis com 99% das marcas de equipamentos do mercado e com os principais sistemas de gestão hospitalar;
Mantenham a fluidez mesmo em cenários de transição: interoperabilidade de verdade permite que a instituição siga funcionando com eficiência e segurança, independentemente do fornecedor.
Porque segurança da informação não é só sobre proteger o dado, é sobre garantir que ele chegue onde precisa, na hora certa, para quem cuida.
O que fica como legado dessa incerteza?
A dúvida sobre o Tasy serve como um alerta estratégico sobre o valor da confiança digital. Sistemas mudam, fornecedores mudam, mas o cuidado precisa continuar fluindo com segurança e eficiência.
Esse é o ponto central que precisa guiar qualquer processo de tecnologia hospitalar:
Governança de dados não pode depender de contratos de fornecimento;
Interoperabilidade deve ser construída por camada e padrão, não por código proprietário;
Open Health não é tendência: é a estrutura que protege o cuidado da evolução inevitável do mercado.
O dado é neutro. Mas a sua estratégia de acesso, não
Se uma eventual venda do Tasy acontece ou não, a única certeza é que a continuidade do cuidado não pode depender da estabilidade de um fornecedor. Ele precisa estar nas políticas, processos, pessoas e no ecossistema digital resiliente.
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