Quanto custa digitalizar a UTI?
- Juliana Cecilia
- 15 de out.
- 4 min de leitura
E quanto custa continuar sem digitalizar?

O custo é sempre o primeiro argumento — e o maior obstáculo. Mas, antes de falar em cifras, vale reformular a pergunta: quanto custa continuar com dados manuais, registros atrasados e decisões baseadas em suposições?
Porque sem dados confiáveis, há perda de rastreabilidade, erros administrativos aumentam e a eficiência operacional se dilui. O resultado é um modelo de cuidado mais caro, mais lento e menos previsível.
Em tempos de pressão por acreditações e eficiência, não digitalizar é o custo mais alto da UTI.
O custo invisível da não digitalização
Profissionais ainda gastam horas registrando manualmente balanços, doses e eventos críticos. Cada transcrição é um ponto de falha — um dado que pode se perder, atrasar ou sair incoerente, impactando diretamente a segurança do paciente.
E é desse acúmulo de microfalhas que surgem os custos que o hospital não vê na planilha, mas sente no caixa:
Glosas evitáveis, geradas por inconsistências de registro;
Retrabalho, porque as mesmas informações são copiadas várias vezes;
Risco assistencial, por decisões tomadas com base em dados desatualizados;
Perda de produtividade, quando o tempo de cuidado vira tempo de papel;
Dificuldade de auditoria, sem trilha de dados confiável.
Somados, esses fatores superam com folga o investimento em interoperabilidade — e drenam recursos mês a mês, sem retorno.
Afinal, o que significa digitalizar uma UTI?
Digitalizar não é comprar novos equipamentos, e sim criar um ecossistema onde os dados fluem automaticamente entre máquinas, sistemas e pessoas.
Quando cada sinal vital, ventilador e bomba envia seus dados direto ao prontuário, o registro manual desaparece, o tempo de resposta melhora e a informação ganha valor clínico imediato.
Isso permite que gestores prevejam ocupação, controlem indicadores em tempo real e reduzam variabilidade assistencial — os pilares exigidos por acreditações como ONA, HIMSS e QMentum.
Quanto realmente custa digitalizar uma UTI?
Agora, a resposta direta. Digitalizar uma UTI pode custar a partir de R$ 300,00 por leito/mês, dependendo do número de leitos, da complexidade tecnológica e do grau de maturidade digital do hospital.
Mas o ponto essencial é o que esse valor cobre, e por que ele se paga rapidamente:
INTEGRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EXISTENTES
Conexão dos monitores, ventiladores, bombas e sistemas sem troca de parque. Preserva investimento anterior e reduz o custo inicial.
IMPLEMENTAÇÃO DE PLATAFORMA DE INTEROPERABILIDADE
Centraliza dados em tempo real, elimina retrabalho e glosas, com retorno entre 6 e 12 meses.
TREINAMENTO DA EQUIPE ASSISTENCIAL E TÉCNICA
Adapta fluxos de cuidado à automação, evita resistência e acelera a adoção plena.
MANUTENÇÃO E SUPORTE CONTÍNUO
Sustenta a estabilidade e garante a longevidade do investimento.
Em outras palavras: o custo é finito, é investimento e gera benefício recorrente com ROI em poucos meses. Hospitais digitalizados relatam redução de até 30% em glosas, 20% em tempo de internação e ganho médio de 2 horas por profissional por turno — tempo devolvido ao cuidado direto.
Da despesa ao investimento
Tratar digitalização como custo de TI é um erro comum. Na prática, trata-se de um investimento em sustentabilidade e segurança assistencial, porque cada falha evitada e cada dado rastreável representam economia real.
É aqui que entra a Carenet Longevity. Com o Orchestra, nossa plataforma de interoperabilidade, hospitais de qualquer porte podem digitalizar suas UTIs sem trocar equipamentos, sem parar a operação e com dados integrados em tempo real.
O resultado:
Dados precisos e auditáveis para acreditações;
Decisões clínicas mais rápidas e seguras;
Custos reduzidos e previsibilidade operacional;
Equipes focadas no paciente, não em papel.
O momento de agir é agora
Cada dia com dados desconectados é um dia de risco e desperdício invisível. Quem já digitalizou suas UTIs reduziu custos, acelerou acreditações e redefiniu seu padrão de gestão clínica.
Conheça o Orchestra, da Carenet, e veja como digitalizar sua UTI custa menos do que continuar sem digitalizar — e rende mais do que qualquer planilha consegue mostrar.
Quanto realmente custa digitalizar uma UTI?
Agora, a resposta direta. Digitalizar uma UTI custa, em média, entre R$ 80 mil e R$ 250 mil, dependendo do número de leitos, da infraestrutura existente e do grau de maturidade digital da instituição.
Mas esse número isolado diz pouco — o que muda tudo é o modelo de aquisição. Hoje, a maior parte das soluções de interoperabilidade já opera no formato SaaS (Software as a Service), o que reduz barreiras de entrada, elimina altos investimentos iniciais e transforma um projeto de TI em uma assinatura previsível.
💡 O que isso significa na prática
No modelo SaaS, o hospital não precisa comprar servidores, licenças ou hardware adicional. A plataforma é contratada como serviço, com implantação ágil, custo mensal fixo e atualização contínua — sem depender de grandes CAPEX de tecnologia.
Isso significa que digitalizar uma UTI hoje pode custar menos do que a manutenção de um único sistema legado, porque o investimento é diluído no tempo e acompanhado de suporte permanente.
Em média, o custo mensal por leito em um modelo SaaS de interoperabilidade varia entre R$ 500 e R$ 1.200, dependendo da complexidade da integração. Esse valor já inclui:
Integração de equipamentos existentes — sem necessidade de substituição;
Plataforma de interoperabilidade em nuvem, com segurança e atualização contínua;
Treinamento e adesão da equipe assistencial;
Suporte técnico e monitoramento proativo 24/7.
💰 De despesa a investimento recorrente
Quando o hospital adota o modelo SaaS, o custo deixa de ser um desembolso pontual e passa a ser um investimento previsível, com retorno direto e mensurável.
Financeiramente, o hospital evita depreciação e garante custo fixo por leito.
Operacionalmente, ganha agilidade e rastreabilidade em tempo real.
Estratégicamente, fica livre para escalar ou ajustar o uso conforme a evolução da instituição.
Em hospitais que já digitalizaram suas UTIs com plataformas SaaS, o retorno sobre o investimento ocorre, em média, entre 6 e 12 meses, impulsionado pela redução de glosas, ganho de produtividade e queda de erros administrativos.
A interoperabilidade como serviço
Na Carenet Longevity, esse modelo já é realidade. Com o Orchestra, nossa plataforma de interoperabilidade em nuvem, hospitais podem digitalizar suas UTIs sem trocar equipamentos, sem interromper a operação e com dados integrados em tempo real — tudo sob um modelo SaaS escalável, com custo por leito e suporte contínuo.
O resultado é um hospital com dados precisos, rastreáveis e vivos — e um modelo financeiro sustentável, que transforma tecnologia em eficiência, e eficiência em economia.