Preciso trocar meus equipamentos para integrar com o prontuário?
- Juliana Cecilia
- 30 de set.
- 3 min de leitura
O mito da substituição que pode estar custando caro ao seu hospital

Você já parou para pensar em quanto da sua infraestrutura de equipamentos ainda funcional é descartada pela pressão falta de atualização?
Muitos hospitais vivem esse dilema: investir pesado em novos equipamentos ou enfrentar a dificuldade de integração devido à protocolos defasados, ausência de conexão com a internet ou necessidade da utilização de centrais “egoistas”, aquelas que se comunicam exclusivamente com uma marca?
Trocar tudo não é estratégia, é desperdício
Será que realmente faz sentido aposentar equipamentos que ainda entregam resultados clínicos confiáveis?
Por muito tempo, o mercado fez gestores acreditarem que a única saída para ganhar interoperabilidade seria renovar o parque tecnológico, aderindo a equipamentos de uma só marca e modelo, e investindo em centrais monomarca. O resultado: investimentos milionários, curva de aprendizado para as equipes e riscos desnecessários na assistência.
Você pode até se sentir pressionado a atualizar seu parque tecnológico, mas cada equipamento substituído representa não só um gasto financeiro, como também treinamento adicional para a equipe.
A realidade é que, com soluções de interoperabilidade, muitos dispositivos continuam entregando valor clínico real — e podem ser conectados sem precisar trocar nada.
O problema não está no equipamento, mas na linguagem
Por que insistimos em culpar o ventilador, a bomba de infusão ou o monitor multiparamétrico? A verdade é que o gargalo não está na performance técnica, mas na forma como cada fabricante programou a comunicação do sistema.
Protocolos proprietários criam barreiras artificiais que tornam a integração custosa, lenta e, muitas vezes, inviável.
Na Carenet, dedicamos anos a traduzir e decodificar informações clínicas, criando soluções que permitem que ventiladores, monitores e bombas de infusão conversem entre si e com diferentes sistemas hospitalares — das centrais de monitorização ao prontuário eletrônico.
O impacto é direto: economia e eficiência em todos os sentidos. O que antes exigiria projetos gigantescos de substituição de equipamentos, padronização de marcas, infraestrutura cabeada complexa, múltiplas centrais e servidores locais que ocupam espaço físico e demandam altos investimentos, hoje se transforma em iniciativas ágeis e simplificadas.
A interoperabilidade com o parque já existente torna-se realidade, maximizando o uso dos equipamentos disponíveis, centralizando dados em nuvem, garantindo segurança e reduzindo drasticamente o tempo e os recursos necessários para implantação.
Interoperabilidade já não é promessa
A interoperabilidade já não é uma promessa futura, mas uma decisão estratégica disponível hoje. Com ela, hospitais conquistam eficiência, segurança e previsibilidade sem precisar substituir todo o parque de equipamentos ou redesenhar a infraestrutura.
Diferente do passado, quando projetos desse tipo exigiam altos investimentos e anos de execução, hoje o custo é acessível e a implementação acontece, em média, em apenas três meses.
A tecnologia atual permite integrar diferentes marcas e gerações em uma mesma arquitetura digital, simplificando processos e ampliando o valor dos recursos já existentes. Mais do que reduzir custos, é a chance de transformar a infraestrutura atual em vantagem competitiva sustentável.
O futuro não é descartar, é integrar
Quantos recursos poderiam ser redirecionados para a assistência se não fossem gastos em trocas desnecessárias? Manter um hospital preso ao mito da substituição é desperdiçar tempo, dinheiro e credibilidade.
Investir em integração inteligente significa alocar recursos para melhorar a assistência, não apenas trocar máquinas.
Com soluções como Orchestra, da Carenet Longevity, você mantém o que funciona, garante rastreabilidade de dados e cria uma base sólida para inovação contínua, tornando seu hospital mais eficiente, seguro e preparado para qualquer desafio futuro.
E é nesse momento que a equação muda: integração confiável, dados rastreáveis em tempo real e preservação da infraestrutura que já funciona. Porque o futuro da gestão hospitalar não está em trocar o que funciona. Está em integrar com inteligência.



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